(re)escrever-me

Liberdade, estou hoje confinado a uma condição que  impede a alma de se expressar. É esta a minha realidade, será a de quantas e quantas mais?
Comecei este meu reescrever a meio da historia de siddharta com o "som do rio", seguido de tropeços por ensinamentos ancestrais que embora surgiam em língua estranha, me ecoavam familiar.
, faz mais tempo que algumas pessoas conseguiram ter anos de vida.
Estou pronto para entrar na fase de assumir quem sou, de reescrever quem sou, com a missão de alma a gerar esse ímpeto para onde me levar.
Poderei ter que comprometer-me com alguma mundanidade sim, sei-lo e aceito-o, é na condição que vivemos neste corpo denso, nesta vivência de sentir tanto o calor do sol na face como a dor aguda de um corte de pagina de papel.

Mais do que querer reescrever-me, quero ser o que tanto a minha alma me apela e grita constantemente! NÃO TE ESQUEÇAS DE MIM!!!! NÃO TE ESQUEÇAS DE TI!!!!

já não me encontro num terreno desconhecido, numa floresta densa sem caminhos, entro facilmente na imensidão de quem sou e permito-me conectar com os meus lugares mais secretos em mim, que a poucos desvendo.

Curiosamente, este é o momento de fazer esta mudança,  de caminhar para a verdadeira liberdade.

Neste ponto zero, analiso o espectro de possibilidades de sustento, responsabilidades e desejos profundos de alma. Neste ponto zero, paro e oiço a vacuidade e para onde o universo ora me puxa ora me empurra.
Neste ponto zero, sinto e ... espero ativamente.

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