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A mostrar mensagens de agosto, 2012

Sorriu sem necessidade…

Sorriu sem necessidade… Riu sozinho feito criança O coração palpita, saltita com cocegas infantis para fazer rir minha criança interior Hahahaha.. pára.. pára… isso faz rir demais haha Olha… borboletas no estomago… uau elas existem mesmo…hahaha Sabe bem, estas risadas e sorrisos parvos e sem nexo Hi hi hi Vejo nos reflexos dos espelhos, vidros e verdes folhas pequenos cintilares de alegria Estavam aí e nem vos via he he Tanta vida , tanta alegria que surgiu do sonho adormecido Uau que raiar de final de dia que já me olvidava de tanto me esquecer. Embriagado de sorrisos e brincadeiras de criança perdida no tempo em jogos de tardes de verão. Fazes-me bem ó TU!   Henrique Narciso 23-08-2012 19:10

Que anda Deus a fazer connosco? Já descobri!

Que anda Deus a fazer connosco? Já descobri! Imagino Deus sentado á beira de um cosmos qualquer a pensar o seguinte “Vou fazer uma experiencia. Vou criar uma criatura e vou-lhe dar: criatividade, emoções variadas, vontade própria, um coração para amar e sofrer entre outras qualidades e defeitos. Agora vou fazer com que se multipliquem e colocá-los neste planeta azul e ver no que dá.” Querido Deus, não vá ele pensar que estou chateado com ELE, quando decidires que já deu asneira suficiente acabas com a experiencia ou terás sempre uma fé incondicional que iremos chegar a algum lado? Carinhosamente, caso ELE não tenha percebido à primeira que não estou chateado, espero discutir este assunto Contigo. Não aceleres nada, não sejas impaciente, dá-me tempo para eu adquirir mais experiencia que assim a conversa será mais interessante. Carinhosamente, teu “filho” agradecido, até breve (mas não muito breve :) ). Ps. Tenho telefone, facebook e email se precisares entrar em contacto comigo a

Sinto urgência em ser feliz

Sinto urgência em ser feliz Mais que urgência ou necessidade, sinto obrigação divina para que o seja, que seja feliz. Ó tu que tanto exiges! Porque não deixar-nos em ténue miséria sentimental a sobreviver dia após dia, permitindo deambularmos por cada hora como se adormecidos estivéssemos. Raspa daqui e deixa que estes tormentos entorpecidos deixem de penetrar a rija pele da couraça que tenho carinhosamente criado nestes últimos anos. Livra-te de a estragares e a espedaçares e deixares-me depois sem defesas, que certamente morrerei de dissabores. Se quiseres entrar, fá-lo devagar e com cuidado. Não sou este áspero e distante personagem que inventei para teatralizar ao mundo para que se sinta seguro com a minha presença. Não esperes que te ajude a me destruíres arbitrariamente as múltiplas facetas escondidas que desenhei qual arquitecto a projectar cidades de castelos de areia. Vou antes sentar-me e ver os pássaros a voar e a chilrear melodias ancestrais. Parecem felizes, livres de

Entre a brisa e ventos revoltos

Quero os teus lábios esta noite, Saborear os ventos turbulentos adormecidos que sei que serão levantados e apaziguados pelo teu doce toque labial. Quero sentir o sabor de teu pescoço, Esse que separa tua inteligência e face graciosa de teu corpo carnal flutuante que serpentei-a em meus sonhos coloridos de laranjas e vermelhos, quão por do sol de noite de verão escaldante. Quero mordiscar tuas orelhas, E nelas segredar suaves sons de paixão que serão ecoados em nossas almas, sabendo que só elas irão relembrar em vidas futuras. Quero o resto do teu corpo, de forma carnal e igualmente de poder nele navegar como a calma brisa que sopra uma vela em mar plano e sem terra à vista. Tudo quero e de ti nada recebo, senão em meus sonhos onde neles te posso completamente explicar minha condição em episódios simples e saborosos e onde as leis dos homens nada condicionam as verdadeiras vontades. Quero o desejo de querer e desejo o que quero desejar. Deseja-me e quer-me sim? Desejo-te e quero-te sim!

Limitações e outras colisões

Colidem limitações e outras confusões Expandem-se olhares e corações A brisa veranil, qual meu coração juvenil quase infantil, amores desperta sem vergonhas nem permissões Sem restrições ou alusões às confusões. Diz não então ao coração, que não pára em palpitação Arritmicamente, perdido perdidamente Busca chão solido a mil metros do solo estável Alguns diriam que estou louco quero pensar antes que estou amável. Henrique Narciso 22-08-2012 21:00

Junta afastada, vejo a esconderes-te atrás de fumo transparente

Escondes-te por detrás de frágeis barreiras transparentes pelas quais espreitas e me alicias em consciência. Viras teu rosto quando avanço, mas não negas o contacto carinhoso, suave e ternurento. Dizes que não, mas não desistes, dizes que sim nas não abres a porta para que por ela possa entrar. Diz o teu sim-não, o teu consciente nim, qual “assim-assim, talvez sim, certamente não” Já não estamos afastados, mas não estamos perto nem juntos Estamos perto e continuamos tão longe, qual torre de babel a aspirar arranhar o céu. Henrique Narciso 22-08-2012 21:15

De novo áquele ponto..

Já aqui estive antes Sem bússola ou astrolábio O sol ora queima ora aquece O vento ora apazigua ou arrefece   Que estou a fazer? A viver dia após dia em busca de não sei bem quê. A respirar apenas para me alimentar Meu ser quer expandir, ser mais do que é Ser vivo, emergente. Saltar num lago sem pé. Vir ao de cima sem mais um folego. Sentir alivio de ter mais tempo para repetir esta paixão de viver, e não a de adormecer. 15-08-2012 11:00 Henrique Narciso

Mulher fogo

Mulher fogo sentou-se á minha frente Cabelo curto e aguçado Decote ligeiro de braços nus, pernas cruzadas rente Olhar castanho de contornos azuis, parece-me um rebuçado Mãos esguias, no final de braços longos Pescoço descoberto comprido Unhas de vermelho ardido Não saias já, nesta paragem, necessito de ti para mais ditongos. E saiu, Fiquei sem um trocar de olhar, Sem que nossas almas se pudessem tocar, Não era para te amar, era para te poder conhecer, e quem sabe recordar. Em vão esta viagem já não vai ficar Algo que não começou e que já partiu. Henrique Narciso 16-08-2012 8:30

feeling falling

felt your touch felt your skin I felt like doing everything and anything. never mind the rest, let’s stay with this we connect, the universe says it exists all that softness and tenderness makes me want to feel more not less so we are not and never will travel some paths sunlight and white clouds your eyes and your laughs is it truly this simple to give and just receive oh universe, what can I say? "please show me the way" so we are not and never will walk the same roads singing birds, listen to my footsteps and stand still my heart felt like moving forwards I’m not feeling the rumbling tumbling changes Jumping from sadness to exaltation I feel quite calm and comfortable, something that haven’t felt for ages Feel a deep friendship and compassion I thank what has been given to me to feel and experience its keeping me safe with tolerance I hope you are happy for me Henrique Narciso 14-08-2012

Entre brilho e o fosco de um dia diferente

Entre brilho e o fosco de um dia diferente O dia nasceu cinza fosco Ergui-me sem vontade E na realidade Sentia-me pouco feliz e fresco Abri a luz e cerrei os olhos Cansado de uma noite mal dormida Pensei, quem desta vida me ajuda a dar uma fugida Que de novos e jovens nos tornamos demasiado cedo velhos Lavei-me com olhos entreabertos Estranho-me a olhar o espelho Serei eu que ali vejo, Que a natureza me ajude a desvendar o que mais deseja Que me torne seu instrumento e que de mim faça o seu desejo Que pinte sorrisos nos que me rodeiam e que apague dor e mágoa sobeja À sua disposição me entrego, usa-me como quiseres, eu ouço, falo e vejo Mostrei-te partes de mim que de uma mão de gente apenas conhece Um tesouro de devaneios e calhaus da calçada Nada vale, e tua atenção e tempo não merece sei já que de tua mente sua memoria será apagada Desconheço tuas pegadas, Sei apenas porque montes caminhaste Sem mim tudo que tens alcançaste No Presente espero ou

Amanhã acordarei diferente

Hoje estou um pouco mais pobre e ao mesmo tempo mais rico. ora, se em meu coração um buraco fica por preencher e ao mesmo tempo uma batalha acabo de vencer, entre o ouro e a fossa onde fico? sou outro homem a cada dia que passa,  escondo-me de quem me quer,e mostro-me a quem não me deseja se fosso outro animal a que pertenceria a minha raça?  talvez não animal mas sim vegetal. Seria uma fruta. Seria cereja. Ambicionei conhecer-me saber de que estirpe era não sou daqui ou dali, nem desta epoca ou de outro tempo sou apenas alguem, e que estou a vencer-me. sou menos do que aquilo que penso ser sou mais do que os meus receios me permitem  sou nem antes nem depois sou apenas onde ja esteve outrem   já me encontraram e ja me perdi  estive ausente e permanente  estive acompanhado e sem ti   Hoje estou mais rico, muito mais que pobre só não meço em dinheiro pois na carteira nada sobre sou um grão numa engrenagem que vai resistindo a ser moído e