Junta afastada, vejo a esconderes-te atrás de fumo transparente

Escondes-te por detrás de frágeis barreiras transparentes pelas quais espreitas e me alicias em consciência.

Viras teu rosto quando avanço, mas não negas o contacto carinhoso, suave e ternurento.

Dizes que não, mas não desistes,

dizes que sim nas não abres a porta para que por ela possa entrar.

Diz o teu sim-não, o teu consciente nim,

qual “assim-assim, talvez sim, certamente não”

Já não estamos afastados, mas não estamos perto nem juntos

Estamos perto e continuamos tão longe, qual torre de babel a aspirar arranhar o céu.
Henrique Narciso
22-08-2012 21:15

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