Entre a brisa e ventos revoltos

Quero os teus lábios esta noite,
Saborear os ventos turbulentos adormecidos que sei que serão levantados e apaziguados pelo teu doce toque labial.

Quero sentir o sabor de teu pescoço,
Esse que separa tua inteligência e face graciosa de teu corpo carnal flutuante que serpentei-a em meus sonhos coloridos de laranjas e vermelhos, quão por do sol de noite de verão escaldante.

Quero mordiscar tuas orelhas,
E nelas segredar suaves sons de paixão que serão ecoados em nossas almas, sabendo que só elas irão relembrar em vidas futuras.

Quero o resto do teu corpo,
de forma carnal e igualmente de poder nele navegar como a calma brisa que sopra uma vela em mar plano e sem terra à vista.


Tudo quero e de ti nada recebo, senão em meus sonhos onde neles te posso completamente explicar minha condição em episódios simples e saborosos e onde as leis dos homens nada condicionam as verdadeiras vontades.

Quero o desejo de querer e desejo o que quero desejar.
Deseja-me e quer-me sim?
Desejo-te e quero-te sim!
Desejas-me! Queres-me?

Henrique Narciso
22-02-2012 20:45

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