Noite em branco…

Está frio…
Chove lá fora
Enquanto o mar chora
Forte, vinga-se do vento que lhe sentiu.

A vida em circuito
Em frente e para trás, anda.
Reservada à surpresa, manda.
Sangrando de vida a vida finta a dor do grito

Não longe do tempo,
Mente o vento, de olhos lavados.
De sorriso fechado ergue seus pés empoeirados,
No momento que o vento tentou o tempo.

Tempo, nega-lhe o ar ao vento,
Sem espaço e frio reage afastando,
Serpenteia, esquivas e por fim se entregando,
Ar e vida ao vento.

Em frente e para trás.
O tempo nega,
Ar não entrega,
Nenhum o que quer faz.

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