Breves e felizes momentos
Sem vergonha, onda atrás de onda, a água acaricia a areia.
Molhada, sem que o deseje aguarda que um dia descanse ao Sol.
Sem malícia, onda atrás de onda, a água salga a areia.
Plana, sem marcas, imaculada, uma gaivota deixa nela sua pegada.
Sem querer, onda atrás de onda, água limpa as memórias da areia.
Solta, fina e suave, acaricia a brisa que visita a amada.
Que é ser escritor? Ser artista? Ser humano?
Que direitos temos? Que alegrias e dores merecemos?
Quem me dera ser actor, ser activista, ser humano!
Escolho e opto pelo que tenho. Mais? Falta-me engenho.
Confesso não merecer saber escrever.
Saber cantar, saber dançar.
Sei sorrir, sei rir!
Sei sonhar, amar e chorar.
A sombra da caneta que escreveu estas palavras não espelha a fúria do mar á minha frente.
Esse mar, sempre usado para receber sentimentos de nostalgia, tristeza e paz.
Trazer apaixonados a si bem rente
Raiva, angustia e solidão leva e traz.
Momentos felizes a 6-2-2010
Henrique Narciso
Molhada, sem que o deseje aguarda que um dia descanse ao Sol.
Sem malícia, onda atrás de onda, a água salga a areia.
Plana, sem marcas, imaculada, uma gaivota deixa nela sua pegada.
Sem querer, onda atrás de onda, água limpa as memórias da areia.
Solta, fina e suave, acaricia a brisa que visita a amada.
Que é ser escritor? Ser artista? Ser humano?
Que direitos temos? Que alegrias e dores merecemos?
Quem me dera ser actor, ser activista, ser humano!
Escolho e opto pelo que tenho. Mais? Falta-me engenho.
Confesso não merecer saber escrever.
Saber cantar, saber dançar.
Sei sorrir, sei rir!
Sei sonhar, amar e chorar.
A sombra da caneta que escreveu estas palavras não espelha a fúria do mar á minha frente.
Esse mar, sempre usado para receber sentimentos de nostalgia, tristeza e paz.
Trazer apaixonados a si bem rente
Raiva, angustia e solidão leva e traz.
Momentos felizes a 6-2-2010
Henrique Narciso
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